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A liderança de Michelle Bolsonaro no cenário político nacional ganha força, acendendo debates sobre o futuro do bolsonarismo e o papel dos herdeiros políticos do ex-presidente. Com carisma e forte apelo entre o eleitorado evangélico, Michelle tem demonstrado habilidade em ocupar o vácuo deixado pela ausência de Jair Bolsonaro, que enfrenta desafios legais.
Recentemente, a influência de Michelle ficou evidente em Fortaleza, onde sua intervenção impediu uma aliança com Ciro Gomes, frustrando os planos de setores do PL. Esse episódio sublinha a crescente autonomia da ex-primeira-dama e sua capacidade de tomar decisões estratégicas.
Enquanto os filhos de Bolsonaro contavam com a transferência automática de votos do pai, Michelle trilha um caminho próprio, conquistando a confiança de apoiadores desiludidos e ávidos por uma nova liderança. Sua comunicação, considerada mais ponderada e menos confrontacional que a de Bolsonaro, tem atraído simpatizantes e renovado o fôlego da direita conservadora.
A ascensão de Michelle ocorre em um momento de incertezas para o bolsonarismo, com o ex-presidente inelegível e seus aliados buscando alternativas para manter a relevância política. Resta saber se Michelle conseguirá consolidar sua liderança e moldar o futuro da direita no Brasil, ou se os herdeiros de Bolsonaro encontrarão uma forma de recuperar o protagonismo perdido.
Fontes:
(Imagem) Unsplash: (https://images.unsplash.com/photo-1673626002447-02b293460593?q=80&w=2070&auto=format&fit=crop&ixlib=rb-4.0.3&ixid=M3wxMjA3fDB8MHxwaG90by1wYWdlfHx8fGVufDB8fHx8fA%3D%3D)
