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Um incêndio de grandes proporções atingiu, na tarde desta quarta-feira (26), várias torres do complexo habitacional Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, ao norte de Hong Kong, deixando mortos, feridos e centenas de desalojados. O fogo se espalhou rapidamente pelas fachadas e andaimes de bambu que envolviam partes dos edifícios, projetando colunas de fumaça visíveis a grande distância e mobilizando dezenas de viaturas de resgate. As autoridades inicialmente confirmaram ao menos quatro mortos, entre eles um bombeiro, e reportaram um número indeterminado de pessoas ainda potencialmente presas dentro das torres enquanto equipes de resgate continuavam as operações. Em atualizações posteriores, agências locais e internacionais informaram que o número de vítimas fatais subiu, com relatórios de até 13 óbitos em alguns balanços preliminares — demonstrando que o levantamento das vítimas segue em evolução. O fogo, que começou no período da tarde, foi rapidamente classificado como de máxima gravidade pelas equipes de emergência (alarm level elevado), e exigiu a mobilização massiva de recursos: centenas de bombeiros, dezenas de veículos e ambulâncias, além do estabelecimento de abrigos temporários para os evacuados. Autoridades informaram que aproximadamente centenas de moradores foram deslocados para abrigos; relatos locais citam que cerca de 700 pessoas foram encaminhadas para centros temporários. Testemunhas e imagens divulgadas nas redes mostram chamas consumindo revestimentos e andaimes de construção — muitos dos quais utilizavam a tradicional armação de bambu — o que teria contribuído para a rápida propagação vertical do incêndio. Especialistas e autoridades vêm apontando, desde o início do combate, que a presença de andaimes e telas de proteção em obras pode favorecer a propagação do fogo em fachadas altas, questão que agora ganhou nova atenção no debate sobre segurança em obras e restauração de prédios antigos na cidade. Entre os feridos, há casos graves e pessoas com queimaduras extensas que foram encaminhadas a hospitais especializados; equipes médicas permanecem em prontidão para atendimento e triagem. O governo local informou que investigações sobre as causas do incêndio serão conduzidas assim que as operações de salvamento permitirem o acesso seguro às áreas mais afetadas. A comunidade de Tai Po e autoridades de Hong Kong vivem momentos de choque e mobilização humanitária, enquanto familiares buscam informações sobre parentes desaparecidos e as autoridades trabalham para estabilizar a situação e apurar responsabilidades. A cidade, que já registrou tragédias semelhantes no passado, enfrenta novamente discussões sobre segurança de edifícios antigos, normas de obras e procedimentos de evacuação em casos de incêndio em altas estruturas.

Fontes consultadas (principais)Reuters — reportagem sobre o incêndio em Tai Po e primeiros dados oficiais. Associated Press (AP) — relato com atualização de vítimas, evacuações e resposta das equipes de emergência. South China Morning Post (SCMP) — cobertura local com detalhes sobre vítimas e impacto do calor nas estruturas. ABC News — apuração internacional e imagens do resgate. Agência Brasil / EBC — versão em português e atualização para público brasileiro.

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